Sessão
Jogo multimédia - Oficina de som
14 Maio 2013
Entidade
Promotora
Promotora
Associação Porto Digital
Orientação
Tiago Ralha

Na primeira sessão dedicada ao jogo das palavras, sobre as pontes do rio Douro, aprendemos com o programador Miguel Vaz e com o técnico de som Tiago Ralha que a produção de um jogo envolve o trabalho de muitos profissionais. É o caso dos programadores, dos designers, dos produtores de conteúdos, dos técnicos de som e dos "beta testers", ou seja, as pessoas que testam o jogo.
O nosso jogo é composto por gráficos tridimensionais relacionados com as pontes e com a cidade do Porto. Guiados pelo elefante Tomé no seu carro híbrido, amigo da cidade e do ambiente, percorremos o património da cidade, começando pela Torre dos Clérigos que este ano comemorou o seu 250º aniversário, passando pela Estação de São Bento, descendo até à Praça da Ribeira onde encontramos a fonte do Cubo da autoria de José Rodrigues, bem perto do rio.
Mas só a imagem não chega para dar vida ao jogo, precisamos de sons. Para nos ajudar na tarefa de criar e gravar sons para o jogo, pedimos ajuda ao Tiago Ralha. Chegou à escola carregado de malas. Ficámos muito curiosos... O Tiago trouxe um computador, uma placa de som externa, microfones e instrumentos musicais!
De que sons precisamos para o jogo? A que soa a cidade? E o rio? Lembramo-nos imediatamente do som do comboio a atravessar a Ponte São João, o som dos barcos a navegar no Douro, o apito do elétrico e do metro, da água... Mas será que teremos de nos deslocar aos locais para gravar estes sons? Ou será possível reproduzi-los na sala de aula?
Inspetor de sons, o Tiago esclareceu as nossas dúvidas e ensinou-nos técnicas para enganarmos o ouvido, mostrando-nos como se processa a produção de efeitos sonoros de desenhos animados como Tom & Jerry. Nestas produções é frequentemente usada a técnica de Foley - técnica que consiste em criar sons em estúdio - chuva, trovoada, comboio, passos, etc - com o objetivo de adicionar efeitos sonoros a uma cena já gravada. No nosso caso, o estúdio é a sala de aula e as cenas são as animações e a narrativa já construídas do jogo das palavras sobre as pontes do rio Douro.
Depois de definirmos alguns sons para o jogo, com entusiasmo, talento e criatividade, iniciámos o nosso trabalho de sonoplastia, ou seja, de criação de efeitos sonoros. O que diriam os encarregados de educação se vissem os filhos a gargarejar na sala de aula?! Calma, estavamos excecionalmente autorizados para mentirmos aos ouvidos. Com risos à mistura, do gargarejo resultou um belíssimo som que pode ser usado para representar um carro movido a água, ou um motor a vapor ou, ainda, o som da água da fonte do Cubo da Ribeira.
Seguiram-se várias experiências com diferentes objetos: quem diria que agitar duas garrafas com água reproduz o som da chuva? Ou que o som do metal a bater no aquecedor da sala de aula é semelhante ao do elétrico?
Finalizadas as gravações, o Tiago explicou-nos que o trabalho não estava ainda concluído: antes de serem inseridos no jogo, os sons gravados teriam de passar por um tratamento - era necessário remover eventuais ruídos indesejáveis, separar sons, cortar o que não interessa até se obter o efeito desejado. Este tratamento é designado de Edição. No computador, recorrendo a um programa de edição e som, o Tiago demonstrou-nos todo o processo. Os resultados foram incriveis!
Esta foi uma tarde de descobertas bem divertidas. Na próxima sessão vamos continuar a ser inspetores de sons. Não percam!
< LISTA DE ACTIVIDADES
O nosso jogo é composto por gráficos tridimensionais relacionados com as pontes e com a cidade do Porto. Guiados pelo elefante Tomé no seu carro híbrido, amigo da cidade e do ambiente, percorremos o património da cidade, começando pela Torre dos Clérigos que este ano comemorou o seu 250º aniversário, passando pela Estação de São Bento, descendo até à Praça da Ribeira onde encontramos a fonte do Cubo da autoria de José Rodrigues, bem perto do rio.
Mas só a imagem não chega para dar vida ao jogo, precisamos de sons. Para nos ajudar na tarefa de criar e gravar sons para o jogo, pedimos ajuda ao Tiago Ralha. Chegou à escola carregado de malas. Ficámos muito curiosos... O Tiago trouxe um computador, uma placa de som externa, microfones e instrumentos musicais!
De que sons precisamos para o jogo? A que soa a cidade? E o rio? Lembramo-nos imediatamente do som do comboio a atravessar a Ponte São João, o som dos barcos a navegar no Douro, o apito do elétrico e do metro, da água... Mas será que teremos de nos deslocar aos locais para gravar estes sons? Ou será possível reproduzi-los na sala de aula?
Inspetor de sons, o Tiago esclareceu as nossas dúvidas e ensinou-nos técnicas para enganarmos o ouvido, mostrando-nos como se processa a produção de efeitos sonoros de desenhos animados como Tom & Jerry. Nestas produções é frequentemente usada a técnica de Foley - técnica que consiste em criar sons em estúdio - chuva, trovoada, comboio, passos, etc - com o objetivo de adicionar efeitos sonoros a uma cena já gravada. No nosso caso, o estúdio é a sala de aula e as cenas são as animações e a narrativa já construídas do jogo das palavras sobre as pontes do rio Douro.
Depois de definirmos alguns sons para o jogo, com entusiasmo, talento e criatividade, iniciámos o nosso trabalho de sonoplastia, ou seja, de criação de efeitos sonoros. O que diriam os encarregados de educação se vissem os filhos a gargarejar na sala de aula?! Calma, estavamos excecionalmente autorizados para mentirmos aos ouvidos. Com risos à mistura, do gargarejo resultou um belíssimo som que pode ser usado para representar um carro movido a água, ou um motor a vapor ou, ainda, o som da água da fonte do Cubo da Ribeira.
Seguiram-se várias experiências com diferentes objetos: quem diria que agitar duas garrafas com água reproduz o som da chuva? Ou que o som do metal a bater no aquecedor da sala de aula é semelhante ao do elétrico?
Finalizadas as gravações, o Tiago explicou-nos que o trabalho não estava ainda concluído: antes de serem inseridos no jogo, os sons gravados teriam de passar por um tratamento - era necessário remover eventuais ruídos indesejáveis, separar sons, cortar o que não interessa até se obter o efeito desejado. Este tratamento é designado de Edição. No computador, recorrendo a um programa de edição e som, o Tiago demonstrou-nos todo o processo. Os resultados foram incriveis!
Esta foi uma tarde de descobertas bem divertidas. Na próxima sessão vamos continuar a ser inspetores de sons. Não percam!
< LISTA DE ACTIVIDADES